Universidade Metodista

quarta-feira, 20 de março de 2013

A diversidade como processo dialógico de humanização


Imagem: Disponível em: <http://areteeducar.blogspot.com.br/2007_10_01_archive.html> Acesso em: 25 mar. 2013.
Referência: Disponível em: < http://www.recantodasletras.com.br/frases/1811795> Acesso em: 25 mar. 2013.


A diversidade esta cada vez mais nítida e presente na vida cotidiana de cada ser humano. A escola como principal agente de socialização da criança com o meio social, tem como base e princípio compor em seu currículo o respeito e a valorização das características étnicas, sociais e culturais dos diferentes grupos sociais que convivem e se relacionam, compreender as causas políticas, econômicas e sociais de fenômenos como o etnocentrismo, racismo, sexismo, homofobia e xenofobia.
Desse modo, se faz necessária a criação de um currículo heterogêneo, que se constitua na busca de um novo sentido para a vida humana enquanto base para a construção de uma cultura biófila, amorosa, esperançosa, crítica, criativa e solidária.
 Os alunos como sujeitos ativos, com conhecimento prévio, seres incompletos, inconclusos e inacabados, devem se sentir capazes de serem transformadores da sociedade, portanto, necessita que o professor usufrua do currículo, tendo atitudes compatíveis com uma postura ética e dialógica que valorize a dignidade, a justiça, a igualdade e a liberdade, com o desafio de humanizar o mundo.
Contudo, humanizar é transmitir valores. Valores estes, que transmitam uma postura ética e moral para a criança, que se encontra em constante processo de construção e formação do seu “eu”.   
Por fim, acreditamos que o processo educativo é construído de acordo com uma proposta de diálogo, que não pode ser desconsiderada, pois se isso acontecer fica difícil encontrar o conteúdo desta educação, pois o docente que singularmente planeja e organiza o conteúdo do trabalho pedagógico considerando apenas o seu entendimento de mundo e sua visão da realidade, depositando suas ideias nos educandos, irá reproduzir elementos que não fazem parte do contexto dos alunos; e sim do educador, não possibilitando a evolução e a criação de uma nova visão de mundo.
     Assim, estará apenas perpetuando um ato de imposição já constante na sociedade:
“Para o educador-educando, dialógico, problematizador, o conteúdo programático da educação não é uma doação ou uma imposição, um conjunto de idéias a ser depositado nos educandos, mas a devolução organizada, sistematizada e acrescentada ao povo daqueles elementos que este lhe entregou de forma desestruturada” (FREIRE, 2005, p.83).


Alunas:
Edilaine Cristina Marangoni de Carvalho; Matrícula: 203907
Elis Santos Cotarelli; Matrícula: 203972
Kelly Fabiane da Silva Zamboni; Matrícula: 207117



Referências Bibliográficas:

BRASIL. Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: pluralidade cultural, orientação sexual. Brasília: MEC/SEF,1997.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA. Síntese das discussões. O conteúdo da educação dialógica e as relações homens-mundo. Disponível em: <http://www.uel.br/grupo-estudo/geeep/pages/sintese-das-discussoes/educacao-dialogica-e-as-relacoes-homem-mundo.php>. Acesso em 20 mar. 2013.
ZITKOSKI, J.J. Diálogo em Freire: caminho para a humanização. Disponível em: <http://www.ufpel.edu.br/fae/paulofreire/novo/br/pdf/24.pdf>. Acesso em 12 mar. 2013.


 É PRECISO MUDAR O OLHAR PARA PODER HUMANIZAR !

 A PRÁTICA NÃO MUDA SE O OLHAR PERMANECER O MESMO!

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